quinta-feira, junho 08, 2006

Postagem de hoje...

Bem, estou a um tempo sem publicar aqui. Mas, porém, contudo e claro, todavia, estava escrevendo no Word esses dias todos, e selecionei esses dois posts anteriores para copiar e colar.
Tem mais coisa, depois posto. Tem que ter a ver com meu humor.
Estou ouvindo agora Gabriel o Pensador, e lembrando quando eu, Ricardinho e Alexandre (Mary Who), fícavamos brincando de mudar as rimas dele. Éramos muleques na época, a uns 10 anos atrás, doze talvez, nossa como o tempo voa. Tanta coisa rolou, mudou, e Mary Who se foi, para fazer o Samba e o Rap dele lá no andar de cima. Foi um choque, dia 1º, de janeiro agora. Fiquei sabendo que o coração desse meu amigo parou, e que ele foi aprontar no céu. Com 30 anos... Como diz aquela música do Iron Maiden... "Only The Good Die Young" (Só o bom morre jovem). Lembro também do Shock que estudou comigo, acho é assim que se escreve o sobrenome dele. Figura, amigo, etc, morreu caindo de meio metro de altura, parece sacanagem. Isso que ele não quis viajar comigo e o Barroso. Chegamos de Ouro Preto direto para o IBMEC, e soubemos que o cara tinha morrido, que foda mau dada, estávamos alegres, feriadão maneiro em Minas, virou tristesa pura.
Mudando de assunto, to usando o Word novo... que porcaria. Quem acha que conhece Office, pode se preparar para aprender tudo denovo... é bonitinho, e totalmente complicado de usar. A extensão dos arquivos vai mudar tb. Agora tem um "x", tipo .docx, .xlsx. etc.
Lixo.
Melhor ouvir um rock... Chega de Gabriel o Pensador... Bora botar Iron...
Tenho esculpido, e comecei a tirar alguns dos meus contos da caixola. Na verdade, acho que vou reestruturá-los todos.
Quanto às esculturas, o templário tá parado, espero hoje ainda voltar a mexer nele. Na verdade o que me travou nele é a cota de malha que tenho que fazer. Ele vai usar realmente uma cota de malha, que será grudada ao corpo. Depois disso é moleza. O Ultraman voltei a estaca zero, vou refazer de maneira melhor, vou testar tb uma massa nova. E tem o Gama Blog. Tá quase pronto. Ainda tem alguma coisa para fazer... mas tá quase lá. Vou começar a tirar fotos mais sistemáticas de meus projetos para postar aqui.
Quanto aos contos... publiquei um causo, que realmente rolou comigo... ou não... no Estronho (olha nos links) e novamente minha narrativa foi elogiada.
Isso tem me incentivado a escrever mais... e por isso, também estou mudando um pouco as idéias que tenho tido dos meus contos...
Tenho a idéia de publicar aqui, capítulo a capítulo, e ver se o Xandinho começa a escrever sobre o personagem dele, para postar aqui também.
Vai ser bem legal...
Além das asneiras que escrevo, alguma coisa para ser lida, acompanhada, e etc.
O (Rafael) Lam, perguntou do meu Devian Art, e lhe forneci, ele até já acrescentou ao Journal dele, mas como tá vazio fica sem link por enquanto, material até tenho, mas to sem paciência de postar lá.
Tem dois links que pus esses dias de dois ótimos designers, um é o Bambu Web do Oscar, amigasso meu de infância, o outro é o Visual Media, do meu padrinho de casamento ( e fui padrinho do casamento dele com minha querida prima Carla) Marcus, o cara é um alemão que saca tudo de design, site em inglês.

Considerações Parte 02 - A empregada dos meus pais.

Não existe nada nesse mundo que mais me irrite do que gente burra. Outro tipo de gente que me irrita tanto quanto... gente intrometida.
Existem intromissões e intromissões. Tem gente que se mete no teu papo, te chama de burro e você ainda está feliz. Porque se intrometeu para dizer algo de útil. Mas quando é para falar bosta, putz, pior, você nem conhece a pessoa, ou não tem intimidade, e ele(/a) te corta por cortar, para se meter no que está falando, para te interromper, só para aparecer... Se fizer isso comigo, comprou minha raiva.
Bem, como o Philipe (Do "Mundo Gump", olha lá nos links) fez um post sobre dodôs (domésticas), e hoje estou motivado, vou falar sobre a pessoa que ultimamente vem ganhando em número, gênero e grau, motivos de minha desafeição. A empregada dos meus pais.
Para começo de conversa, tenho que voltar um pouco no tempo e falar da minha segunda mãe, praticamente, a Nilza.
Cara, eu adoro ela como uma segunda mãe, como ela me ama como um segundo filho. Foi empregada dos meus pais por anos, putz, que amiga. Só tenho lembranças boas dela naquela casa. Mas infelizmente, ela mesma, quis sair, não aguenta mais o tranco, o apartamento é grande, minha avó da trabalho, etc. Além da idade dela que não contribui, mas ainda assim ela e meus pais vivem inventando maneiras dela voltar a trabalhar lá.
Pois bem, quem me conhece, sabe que não sou de viver na casa de meus pais. Visito-os com frequência, embora muito menos do que eles desejem, mais ou menos de duas em duas semanas. Podia ser mais... mas beleza.
Quando vou lá, dou de cara com a porcaria da Rogéria. Olha o nome da criatura, Rogéria, nome de traveco velho, hauhauaha.
Pois é. A Rogéria, meus pais aturam não sei como, ela é maluca, totalmente louca. Não dá paz a ninguém, juro, ela é uma pentelha de marca maior. Vantagem da criatura, é super trabalhadeira, cozinha bem, e tem mania de limpeza, ou seja, o apezão (apelido do apartamento gigante dos meus pais, depois que morei num sala e quarto), tá sempre brilhando. Se bem que o bagunceiro não mora mais lá, com suas 5000 revistas em quadrinhos e todas as áreas proibidas à empregadas domésticas e faxineiras.
Pois bem, vocês podem achar que estou exagerando, mas não estou. Meus pais hoje em dia tem a brincadeira saudável de estarem ambos no quarto deles (meu digníssimo quarto virou escritório do velho, snif) e fingem conversar, na verdade minha mãe fala com meu pai qualquer coisa em voz alta, e ele conta até 10, nunca chegou ao 10 de fato, porque a empregada começa a gritar minha mãe da cozinha antes, só para interromper. É isso mesmo, ninguém conversa com ela presente. Ela interrompe.
Pois bem, quem me conhece sabe... putz, Fred já explodiu algum dia com essa mulher. Minhas explosões são conhecidas. Quer testar? Pisa no meu calo. Agora quem me conhece mesmo, sabe que é melhor eu explodir com a minha peculiar voz de um trilhão de decibéis, grossa feito um trombone, do que eu falar baixo a lá Al Pacino em "Poderoso Chefão II" - "Você está me decepcionando..."
Ainda não explodi com essa mulher, mas falta pouco. Hoje em dia sou um cara mais calmo, faço análise, cuida da minha deprê cachorra e safada, fumo menos e quase nunca bebo. To quase um anjo (caído).
Fico dias sem ver meus pais, e quando estamos lá, botando o papo em dia, do nada, a criatura se mete no papo, falando algo a ver com o tema do papo, sem na verdade ter a ver, só pra se meter, isso que alguém na mesa está falando, ela não deixa terminar. A última vez foi fatídica, estava comentando alguma besteira com meus pais, almoço em família, logo após eu ter brincado de dar cavalo de pau com a minha avó na cadeira de rodas dela (a velha adora... acho), comecei a contar piadas, a cada uma, a empregada retrucava algo a respeito do tema da piada.
Logo usei meus instintos a lá Ary Toledo. Ele disse uma vez que só existem 3 tipos de piada, é só vc transformar o Manoel em Loira que a piada funciona, Manoel virou Maria, a dodô. Nessa ela não retrucou, e minha mãe fez cara de "P" da vida, foda-se.
Meu pai começou mais uma das histórias dele, que ele odeia que o interrompam, na boa, depois comento sobre as histórias do meu pai e do meu primo, isso será um post a parte. A empregada começa a falar merda encostada no fogão a cada 10 segundos não deixando ele quase contar a história, que todos já conheciámos, claro, quando vou comentar algo a respeito, a individua se mete entre eu e minha mãe e começa a perguntar o que fazer para a janta. Bem, eu me calei, e descobri que rosno, chegando em casa perguntei a minha esposa se alguma vez ela me viu rosnar, e ela disse que sim... resumindo, eu rosnei para a empregada. Segundo minha avó, parece um grunhido de bicho preso, e que eu tinha sangue nos olhos... acho que quase esganei a desgraçada...
Putz, agora comecei a campanha com meus pais, adeus Rogéria.
Se alguém conhecer uma empregada que seja trabalhadeira, cozinhe bem e que não seja ladra, ou a Rogéria, me avisem, porque estou louco para que meus pais ponham essa mulher na fila dos desempregados, antes que eu vire um homicida.
Ela é dose!!!!
Tem algumas histórias com ela, mas isso conto depois.

Considerações parte 1 - Humor na Televisão

Estive olhando para a TV, coisa que não tenho feito a um bom tempo... Afinal, desde que fiquei sem a TV a cabo, não resta mais nada para ver na TV, além claro do Pânico aos domingos. Falem o que quizer, o Pânico é o melhor e mais inteligente programa de Humor já feito na tv brasileira. Ele é a fusão de alguns fatores, já explorados na tv internacional, mas não aqui.
Ele é agressivo, é virulento (Como só o Cocadaboa conseguir ser na internet), é sarcástico, e totalmente politicamente incorreto. E é nesse tema que eles me ganham, pois humor não pode ser politicamente correto, o mundo não o é.
Vou postar aqui, depois, um vídeo do Rowan Atikinson, mostrando como se faz humor. É foda demais. Nem vou falar mais do vídeo agora, pois gostaria que vocês vissem.
O humor televisivo brasileiro é bom?
Não, é horrendo.
Sabem porque? É a mesma piada contada mil vezes. Nada é mais chato que contarem a mesma piada mais de uma vez. E o nosso humor é isso, tirando o Pânico claro, mas falarei do Pânico mais abaixo.
Vamos lá, o que é ruim? O modelo do Chavão!!! Para quem não sabe Chavão, é o termo usado para designar o famoso fim da piada, uma palavra que marca o personagem. Exemplos atuais, são no Patrick (cujo show o Surto merece um post, e vai ter, a parte) do Zorra Total, suas frases, ele fala o tempo todo "olha a faca" e depois termina a piada, "mexe com quem tá quieto".
Nossa, quem viu o show, sabe que o cara num precisa dizer fim no final da piada. O cara é bom.
E aí é que está. O Chavão serve para dizer fim. Piada que se precisa avisar o fim dela, é sem graça, qualquer mongolóide sabe disso.
Daonde veio esse modelo?? Da inteligência maravilhosa de Jô Soares, e não estou falando do cérebro do gordo, mas do homem por trás dele. Willen van der alguma coisa...
Isso deu certo no Jô, no Chico Anysio... à trinta anos atrás, depois cansou, e o Willen malandro, mandou o Jô parar de fazer humor e chuparam o programa do David Letterman. O Chico Anysio forçou a barra, até se ferrar. A Praça é Nossa, é outro exemplo, não sei se é coisa do Carlos Alberto, do filho dele, que é o diretor (aquele sem graça vesguinho, que faz o chorãozinho, e as vezes substitui o pai) ou do "Patrão". Mas eles tendem a imitar a Globo, o tempo todo!! É ex Global, não precisa ter graça, tem emprego garantido lá. E tome-lhe chavão nas idéias. Quer um exemplo do que é bom na "Praça é Nossa"? Saulo Laranjeira, esse é o nome desse ótimo humorista, ele faz o infâme João Plenário e as vezes o Punk.
Saulo Laranjeira é fantastico, não tem quase chavão, embora você veja a direção do programa forçar a barra para ele falar o Chavão, precisa dizer fim, porque quem assiste é imbecil.
Site oficial do Saulo Laranjeira.
Quer outra coisa que o Willen inventou (Ou chupou dos americanos) ? Mulher boa é legal com piada. Não é. Isso é um paradigma criado na televisão norte americana (Americano algum dia foi engraçado? Que porra é aquela de knock, knock, who is?) de que programa de humor, é para o sexo masculino, mas tem que ter outros atrativos para que ele continue a assistir, porque se não ele muda para o canal de esportes.
Outra, bailarinos... desde quando aquelas bichas dançando fazem alguém rir? Falarei disso no próximo post.
Para tudo, isso já foi época. Aquela mulher fazendo a janta, o marido peidando no sofá rindo de piada idiota. Um único televisor em casa e tome Chavão, humor idiota americano dos anos 60.
Por isso o melhor humor televisivo que existe é o Inglês. Até porque na Inglaterra inteira você conta as mulheres boas nos dedos.
Chavão? Aonde? Na Inglaterra? Terra do Monty Pyton? Nunca!
Lá sim se faz humor ácido, humor de meter dedo na ferida e tirar sarro. Isso é humor. Isso é o princípio da comédia.
Comédia é te tirar, do seu estado natural, te incomodar, te perturbar, e no fim, de alguma maneira, te fazer rir.
Por isso curto o Pânico. Eles te encomodam, te fazem sair do sério, experimentar várias sensações, seja do mais puro besteirol, até a angustia, em uma curta fração de tempo, seu organismo reage a cada sensação dessas, seja injetando a bentida seratonina, ou adrenalina, ou outra substância, na verdade várias, eles parecem não ter limites, e quem for o minimamente racional, vê que eles não estão brincando entre eles, mas com você. Isso é humor.